Acerca do corpinho: o objetivo do DRESS era usar os moldes de Juan de Alcega para fazer um vestido descrito no inventário de D. Beatriz. Quando concluímos o desenho dos moldes verificámos discrepâncias com as medidas do tronco do manequim, bem como diferenças quanto à forma dos decotes recolhida nas fontes visuais. | Começámos a fazer a camisa usando os moldes do livro “The Medieval Tailor’s Assistant: Common Garments 1100-1480", de Sarah Thursfield (Ramsbury, The Crowood Press Ltd., 2.ª edição revista e expandida, 2015). | Começámos a fazer a camisa usando os moldes do livro “The Medieval Tailor’s Assistant: Common Garments 1100-1480", de Sarah Thursfield (Ramsbury, The Crowood Press Ltd., 2.ª edição revista e expandida, 2015). |
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Feliz Aniversário, Museu do Prado! Parte III
O projecto DRESS, que analisa o processo de criação de um vestido de elite para senhora, recorre aos muitos retratos femininos do Prado, sinalizando as formas, as cores e a tactilidade do vestuário, das jóias e dos acessórios que adornavam as mulheres de quinhentos. Dois desses retratos, entre muitos outros exemplos são o da Princesa Maria Manuela (1527-1545), de autor desconhecido, e o de D. Joana de Áustria (1535-1573), de Juan Pantoja de la Cruz. | Feliz Aniversário, Museu do Prado! Parte II
As fontes visuais, especialmente a pintura, são muito importantes para a documentação e estudo do vestuário do período moderno, pelo que as colecções do Prado são relevantes para a nossa investigação. | Feliz Aniversário, Museu do Prado! Parte I
Dia 19 de Novembro de 2019 comemorou-se o 200º aniversário do Museu do Prado. A criação do museu foi impulsionada pela Infanta D. Maria Isabel de Bragança (1797-1818, filha do rei D. João VI e de D. Carlota Joaquina), rainha consorte de Espanha pelo seu casamento com Fernando VII. |
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Vermelho, Parte III
Neste sentido, e quanto ao VERMELHO – do qual existia uma multiplicidade de tons –, a investigação que temos vindo a realizar no projecto DRESS, tem revelado ser uma das cores preferidas da aristocracia e uma das principais cores heráldicas. Dependendo das circunstâncias em que era usada, podia representar o amor (sobretudo no caso das mulheres), a coragem, o poder, a glória, a audácia, as virtudes cavaleirescas ou ainda a festa. | Vermelho, Parte II
No que diz respeito ao vestuário, isto significa que as cores utilizadas representavam as qualidades morais de um indivíduo. Assim, a equivalência entre ambas constituía, ainda no século XVI, um importante sistema de símbolos, existindo uma constante relação – ainda que nem sempre clara – entre a cor utilizada e o seu significado sociocultural. | Vermelho, Parte I
No dia 24 de Outubro, tivemos o privilégio de assistir ao lançamento do livro VERMELHO: HISTÓRIA DE UMA COR, de Michel Pastoureau (Professor de história medieval na Sorbonne). Michel Pastoureau iniciou os estudos sobre a cor em 1989, com a publicação de COULEURS, IMAGES, SYMBOLES, no qual desenvolveu a ideia de que cor no período medieval era considerada uma substância e não um fenómeno perceptivo. |
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DRESS - DesenhaR a moda das fontES quinhentistaS - é um projecto do cluster VESTE, que pretende reconstruir um vestido do início do século XVI para mulheres da aristocracia. Para mais informações, pode consultar o separador Sobre VESTE do nosso menu principal! | Em 1580 o alfaiate basco de nome Juan de Alcega, publicou em Madrid o Libro de Geometria, Pratica, y Traça, o tratado de alfaiataria europeu mais antigo que se conhece. Na gravura que servia de capa à publicação, o alfaiate apresentava-se com os instrumentos do ofício, a tesoura e a vara, bem como o compasso, símbolo do desenho e da geometria que o rigor no corte do tecido e na composição do traje exigia. | Juan de Alcega, Libro de Geometria, Pratica, y Traça, (…) (edição fac-símile Valhadolid: Editorial MAXTOR, 2009. |
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